Sua vida é determinada pela produção. Não precisa do resto. O último romance foi substituído por um artigo que queria publicar, dizia em todos os cantos: “...vou publicar, vou publicar, vou publicar...”. Mesmo a falta de convites para um café não a assustava, ela esperava pela recompensa. Um dia recebeu em casa o calhamaço. 750 páginas de resumos científicos, lá pela 487 encontrou o seu, espremido com outros três em uma página. Gozou vendo o seu nome impresso junto com as cinco linhas que resumiam toda a sua existência.
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6 comentários:
eu conheço essa flor...
inodora
e terminava com reticências??
isso é muito importante.
As flores da universidade são de plástico fosco...
[i] Sem final...
misterioso...
gostei do seu blog
bjos
o mais importante é gozar!
sua existência foi esprimida, talvez seja isso mesmo o q tudo significa.
E valeu a pena!
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