quinta-feira, 7 de junho de 2007

Em Brancas Páginas

Rodrigo Matos

Para C.

Você é o meu livro, dormindo brancas páginas ao meu lado. Cada mancha uma letra, que soletro aos poucos com a língua. Nas dobraduras minhas marcas de leitura. Na lombada imprimo com força os meus dedos e abro-te, forço passagem por entre teus limites, já nem tão brancos. Leio-te.

Um comentário:

Alb madurão (Jovial como o tempo) disse...

Se este livro for análogo a "ser e tempo", você terá um orgasmo heideggeriano: historicamente aí (no seu cafofo) meio louco e meio chato!
Alb madurão (jovial como o tempo)