Vivo numa borda, num tempo-espaço entre o velho e o novo. Não é em uma fronteira. É um centro, mesmo assim borda. Passo pelo ex-boteco convertido em lounge-bar, acolhedor de uma fauna distinta da minha, não posso mais freqüenta-lo. Na padaria, hoje delicatessen, volto no tempo, peço: - um cigarro, por favor! Maço retalhado, ainda, como antigamente. Mas o gosto amargo vem travestido de novidade: sabor de menta.
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3 comentários:
Destroem tudo, até o sabor....
O brega vira chic!
E nós queremos ser fashion!
Tá foda mesmo ou a gente ta buscando o gostinho do passado??
É a complexidade da transição, onde vai dar ninguém sabe.
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