Por Carol Medrado
Ela virou pra mim e perguntou:
- Pra que é que você quer estudar arte? O que é que a arte vai acrescentar ao seu currículo?
E eu me perguntei:
- Existe vida inteligente dentro dos currículos?
E o pior é que eu acho que não. Acho que ela tá certa. Toda vez que passo por uma seleção de estágio para vaga de RH (argh! Eu sei, eu sei, mas as pessoas têm que viver) fico com a impressão de que se fosse “menas” inteligente eu passaria. “Menas” leitura; “menas” criticidade; “menas” desarrumada (isso é o que eles pensam!). Como diz uma amiga minha: eu não me encaixo no perfil. Tudo bem, na próxima vez eu faço uma lobotomia.
Ela virou pra mim e perguntou:
- Pra que é que você quer estudar arte? O que é que a arte vai acrescentar ao seu currículo?
E eu me perguntei:
- Existe vida inteligente dentro dos currículos?
E o pior é que eu acho que não. Acho que ela tá certa. Toda vez que passo por uma seleção de estágio para vaga de RH (argh! Eu sei, eu sei, mas as pessoas têm que viver) fico com a impressão de que se fosse “menas” inteligente eu passaria. “Menas” leitura; “menas” criticidade; “menas” desarrumada (isso é o que eles pensam!). Como diz uma amiga minha: eu não me encaixo no perfil. Tudo bem, na próxima vez eu faço uma lobotomia.
2 comentários:
Carol!
Agora descobriu pra que estudar arte... Pelo menos a dramática... Para atuar... ATUAR!!!
É isso aí que lhe disseram no outro coment: atuar!
Não precisa lobotomia, não. Eu também tenho um trabalho chato pra viver, me lobotomizo só pras pessoas daqui, depois do expediente, tiro meu cérebro do bolso e devolvo pra caixa craniana.
Grande Abraço
Paulo DAuria
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