Algemada ela parou de gritar, bicho acuado, sabe quando perde. Os piercings pendem nos mamilos. O cabelo: crina de cavalo. A tatuagem malfeita anuncia a bunda, quem quer comer? A saia, pedaço de pano, não esconde a outra boca. Cospe. Nojenta. Uma cicatriz no braço, marcas de injeção. Roxa. Olhos de cadela raivosa, falam sozinhos, não precisam de dublagem. As mãos, pergaminho e veias, pressionam a madeira da cama. Força. Tobogã. Ela se prepara, contrai a bunda. Medo, apesar do costume. Terceiro Olho aberto. Uivo.
quinta-feira, 5 de julho de 2007
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2 comentários:
Comentário seu não vale...
Mas você está cada vez melhor...
Muito legal seu blog, parabéns.
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